quarta-feira, 22 de junho de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A minha história aqui...


... junto a outras histórias de quem passou pelo pesadelo da perda gestacional.

Querida Manu, muito obrigado pelo apoio e por nos dares voz.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para os meus bebés...

Minha queridas Beatriz e Leonor,

Hoje falo-vos do coração.

Beatriz, minha primeira menina, meu anjo, minha estrela. Contigo conheci a mais profunda das dores, porque te perdi. Mas foi contigo que aprendi que existe um amor maior. Sempre te disse isto, e repito-o agora: não te conheci, não te vi, não te senti, não te tive nos meus braços, mas amei-te e amo-te agora e sempre. Ainda te sinto comigo, aqui. De vez em quando sinto o cheiro de canela no ar e sei que és tu. Da mesma maneira que sei que foste tu que me trouxe a Leonor. E os comentários que ouvi na altura, não me atingem mais. Não foi imaginação, tu exististe... por breves instantes, tu foste real. A minha primeira menina...

Leonor, minha bebé, meu sonho realizado. És o anjo que desejei depois da partida da tua irmã. Desculpa se não vivi a gravidez como deveria, mas eu tinha tanto medo. Não me permiti sonhar demasiado alto, por puro terror de te perder. Mas cada movimento teu, cada pontapé, cada imagem tua nas ecografias, o som do bater do teu coração... todos estes momentos estão gravados na minha memória. As músicas que te cantei, as palavras que te disse, enquanto estavas aqui dentro de mim. Eu disse-te, não foi? Eu disse-te que tinha tanto, mas tanto medo... Eu contei-te histórias da tua estrelinha, daquela que partiu demasiado cedo e que agora te protege. E depois de 9 meses, a conquista! Tu nos meus braços. Eu ali a dizer-te "Bem vinda, bebé" sem saber bem o que fazer com tanta felicidade.

Beatriz e Leonor, nunca me imaginei assim... mãe de dois anjos... um entre as estrelas e outro nos meus braços... queria que estivessem as duas aqui, mas não foi possível. A vida depois de vocês nunca mais foi igual. Agora o coração que bate aqui dentro, já não me pertence. É vosso. Amo-vos assim, incondicionalmente, sem medida, sem limites. Amo-vos e é para sempre.

Mãe

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor é...

... ficar a olhar para os brinquedos dela espalhados (ainda) pela sala e não os arrumar. Porque assim parece que ela está aqui, no meio do seu caos adorável, e não longe de mim...

Ai que nunca mais chega amanhã, para eu poder enchê-la de mimos...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Instantâneos dela - Parte V

Comentário dela ontem, ao ver o (ainda) primeiro-ministro na TV a assumir o pedido de ajuda ao FMI:

- Mamã! Mamã! Olha tá a dar o palhaço na televisão!

E assim concluo que ela tem a certeza absoluta que, afinal, o maior circo de Portugal não é o Chen ou o Cardinali. Não, o maior circo de Portugal está em São Bento...



terça-feira, 5 de abril de 2011

Instantâneos dela - Parte IV

Depois de ter mandado ao chão os lápis de cor.
- Mãe! Apanha lá aquele lápis! (grita-me ela, da sala)
- Leonor, apanha tu. Eu estou a tratar do jantar. (respondo-lhe eu, da cozinha)
- Mas, mãe... Não são só os pequeninos que apanham as coisas do chão. Os adultos também têm de apanhar as coisas, ouviste?

E aqui tive a primeira amostra de sentido de classe social. Será que tenho uma política na forja?

A Teoria da Evolução das Espécies...

... decididamente não se aplica às mães. Porque se assim fosse, não teríamos só 2 mãos.


quinta-feira, 31 de março de 2011

A Lei de Murphy aplicada à maternidade II

A criança há-de arranjar a resposta mais inesperada, e que nos desarma totalmente, exactamente quando estamos em pleno discurso "ficas de castigo até aos 18 anos!"...

Instantâneos dela - Parte III

Hoje:

‎- Leonor, arruma lá os bonecos. Não volto a repetir. Olha que ainda os deito todos no lixo...

Ela faz uma pausa, olha para mim, sorri e responde:


- Ah ah! Isso é que era bom, mãe! Não sejas tonta da cabeça!


E lá tive eu de me esconder na cozinha, para não me desmanchar a rir à frente dela...

Instantâneos dela - Parte II

Pérola de sabedoria dita ontem durante o almoço:

- Avó, já percebi! A raia é da família da manta... e a manta é da família do lençol!

Instantâneos dela - Parte I (de muitos, parece-me...)

Ontem, à noite:


- Mãe? Tu tens quantos anos?
- 37.
- Ai ai! Tantos! E o pai?
- O pai tem 35.
- Duvido!


(What????)

quarta-feira, 23 de março de 2011

"Não estou sozinha..."


Depois de saber que estava grávida, deparei-me com o facto de que não estava sozinha. Confesso que me assustou saber que durante 9 meses eu iria ter de abdicar dos meus momentos de solidão. Momentos esses tão essenciais para o meu equilíbrio emocional. Eu não tinha outra hipótese... ela foi concebida e nesse preciso segundo eu deixei de estar sozinha. E agora ia partilhar tudo com ela. Tudo. Foi difícil. Mas valeu a pena, e voltaria a abdicar dessa minha necessidade de solidão. Por amor. Por um amor superior a tudo. Por um amor maior e incondicional.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Lei de Murphy aplicada à maternidade I

"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível."


Assim que acabamos de tirar a fralda, o bebé vai fazer xixi.

A vez de mudar a fralda ao bebé calha sempre à mãe, quando essa mesma fralda contém mais do que xixi.

O bebé irá fazer cocó imediatamente a seguir a lhe ter sido mudada a fralda.

A criança vai dizer "quero fazer xixi" quando já estão todos dentro do carro prontos para sair.

Assim que a criança acaba de tomar banho, irá arranjar maneira de sujar toda novamente.

O bebé vai querer comer tudo menos aquilo que acabou de ser feito especialmente para ele.

A criança vai ter uma vontade inexplicável de comer bolachas e chocolate mesmo na altura em que o almoço (ou jantar) está pronto.

Depois de passarmos 2 horas a tentar adormecer o bebé, o telefone toca, ou alguém bate à porta, ou o vizinho do lado começa a trabalhar com o martelo pneumático.

Quando estamos preparadas para sair, com a nossa melhor maquilhagem e com aquele vestido fantástico, o bebé vai ficar maldisposto e lançar todo o jantar sobre nós, ou vai querer dar-nos um abraço recheado de doce de morango.

Férias! Estamos de malas feitas e prontos para sair, quando olhamos para o bebé e reparamos que acabou de ficar com febre.

Assim que conseguimos ter um momento de paz, e nos sentamos a ler um livro ou a ver aquele filme em dvd, o bebé vai fazer uma birra e o caos instala-se em casa.

A criança vai comer de tudo na escola e/ou na casa dos outros, mas na própria casa vai ser extremamente selectivo naquilo que vê no prato.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Memórias felizes...

... do tempo passado aqui: 

(Externato Viveirinho)

Obrigado Elsa, por me teres feito lembrar destes anos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E hoje ao jantar...

Ela comeu sopa de agrião COM pedaços de agrião!!!!

"Quantos filhos tem?"


Aqui está uma das perguntas mais difíceis que me podem fazer. O primeiro impulso é responder "Duas meninas!" mas ter de explicar o porquê de só verem uma comigo, faz com que diga "Uma"... e cada vez que respondo assim sinto como se estivesse a trair a minha primeira filha. Por instantes, para a pessoa que me faz a pergunta, eu nego-lhe a existência. E embora o faça para me proteger daqueles olhares e comentários que já ouvi tantas vezes, sinto-me pequena e sem coragem...

Pergunto-me várias vezes como se explica isto. Eu tive uma gravidez ectópica. A minha bebé esteve presa na trompa esquerda durante 1 mês (pelo menos). Se me permitir pensar no assunto, sei que pela altura em que a perdi ela já tinha batimento cardíaco. Mas eu não sabia, eu nunca me apercebi que ela estava a crescer dentro de mim. A verdade é que eu soube que estava grávida e que a tinha perdido num espaço de minutos. Cruel, não? Cruel e brutal. Nem sei bem onde fui buscar forças para sobreviver.

Por ter tido uma ectópica, as pessoas não consideravam que eu tinha perdido um bebé. Porque como eu não sabia, como não esteve no útero, então "Ainda não era nada, certo? Nem sabias. Nunca sentiste nada.". A revolta que sentia era avassaladora. Ainda o é cada vez que me negam o facto de que eu perdi uma filha em Dezembro de 2004.

E assim, eu guardo para mim este "segredo". Porque ter de explicar e reviver o que passei, ainda é (por vezes) demasiado doloroso. Porque prefiro "mentir" a sujeitar-me a situações constrangedoras. Porque acho que é melhor assim...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E como é que de repente...

ela passou disto:


uma maria rapaz, para isto:


uma menina mesmo menina????

É que daqui a nada tenho de esconder a minha maquilhagem e os meus acessórios, senão ela surripia-mos todos!!

E hoje de manhã...

... ela bebeu o leite todo sem fazer fita!!! YEAH!!!!!

José Afonso - Que Amor não me Engana


Primeiro cantada para o Nuno, depois para ti. Continua a ser uma das minhas favoritas. E é magnífica, simplesmente magnífica...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"Eu tenho saudades da avó!"

... dito entre lágrimas depois de ver recusada a ideia de comer um pacote de gomas porque "eu tenho fome de gomas, mamã...".

Ah, as alegrias da maternidade! Nada como ouvir "já não sou tua amiga!" e vê-la afastar-se amuada, de braços cruzados e olhos no chão, porque esta noite não conseguiu o que queria...

E eu fico aqui a pensar que o papel de "ogre" só tem realmente piada nos filmes do Shrek...

Gosto de fazer...

... isto:



para ela.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A neura dos últimos dias deu-me para fazer isto:

Reciclar uns ganchinhos da Leonor e pôr-lhes umas aplicações em feltro. E já tenho mais umas ideias para outros ganchos.



Pegar em agulha e lã e fazer uma malinha em crochet para ela. E depois como achei que estava muito "séria" decidi pôr-lhe uma aplicação em feltro para alegrar.


E assim vou mantendo as mãos ocupadas para distrair o cérebro. Pensando bem, toda esta situação parece estar a despertar a minha criatividade. Ao menos algo positivo está a sair desta confusão.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Como é bom ser mãe...

... e apoiar a filha quando ela mais precisa.
Como é bom partilhar com ela as suas conquistas, as suas brincadeiras, o seu crescimento.
Como é bom poder dar-lhe conforto, carinho, protecção, amor e compreensão.
Como é bom que ela agora queira estar sempre comigo (leia-se "estar em cima de mim") e imitar tudo o que eu faço.


Como é bom ver os senhores da Renova lucrar mais um bocado à custa das resmas de lenços de papel que já usei, porque a minha rica filha achou que também devia partilhar comigo a sua constipação (que nela já praticamente nem se nota mas que em mim parece querer ficar para a eternidade).
Ah, como é bom...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

E assim passaram 8 anos...

... desde o nascimento do Vasco.
Lembro-me de toda a emoção que acompanhou o seu nascimento. Ser o 1º filho, o 1º neto e o 1º sobrinho tem destas coisas e na família do João não foi diferente.
Lembro-me do dia em que o conheci e lhe peguei ao colo. Tão pequeno e perfeito. Aqueles olhos que pareciam absorver avidamente tudo o que o rodeava.
Lembro-me de, mais uma vez, ficar rendida ao charme irresistível de um recém nascido.
Lembro-me de me deliciar com cada sorriso, com cada gracinha.
O bebé cresceu (tinha de ser, não era?) e está agora um rapazinho crescido, com uma paixão pelo futebol. É lindo, inteligente e tem um futuro brilhante à sua frente, repleto de infinitas possibilidades e escolhas.
Hoje, faz 8 anos.
Parabéns Vasco!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Recordações


"E partiste naquela sexta-feira fria e triste. Por algum motivo não me recordo de ver estrelas nessa noite. Talvez se tenham apagado no momento em que te viram partir. Talvez até a própria Lua se tenha escondido, por ser um momento tão triste. Lembro-me de acordar no chão, do teu pai em pânico ao telefone com o INEM. Lembro-me de deixar de sentir dor. Lembro-me daquela sensação que algo me faltava, que algo estava errado. Lembro-me do olhar da minha mãe quando entrei naquela ambulância. Lembro-me da preocupação e carinho com que o bombeiro me disse “Sabes, acho que tiveste um aborto expontâneo”. Lembro-me da médica naquele bloco operatório frio e enorme. Lembro-me daquela voz que me dizia “Foi uma gravidez ectópica, com ruptura da trompa esquerda. Vamos ter de te operar, percebes?” Lembro-me de tudo, quase como se fosse ontem. As memórias invadem os meus sentidos. Fluem como águas em fúria. E enquanto o meu cérebro me recorda que nada poderia ter sido feito, o meu coração rebela-se e chora o que poderia ter sido. Tu partiste e nós ficámos aqui. Eu desfeita e o teu pai sem saber o que fazer com o que sente. Eu quero honrar a tua memória. E no próximo dia 10 ficarei por momentos sozinha, pegarei naquela boneca (tu sabes qual é) e vou acender aquelas velas perfumadas. O aroma a canela e baunilha vai mais uma vez encher o ambiente de memórias e de paz. Vou pensar em ti e dizer uma oração silenciosa. E depois, mais uma vez vou avançar com a minha vida. Deixando a mágoa para trás. Abandonando a solidão. Renegando a tristeza e o vazio. Porque tudo o que eu quero sentir, meu anjo, é meu imenso amor por ti."

Este texto foi escrito a 03/12/2005. Mal sabia eu que um mês depois eu estaria a anunciar a minha gravidez ao mundo... A verdade é que o caminho até hoje foi difícil, tanto fisicamente com emocionalmente, mas valeu a pena. Perdi a Beatriz, mas ela trouxe-me a Leonor. O anjo tão desejado chegou até nós e preenche-nos as vidas, faz-nos felizes.

Para ti Beatriz, que partiste demasiado cedo... Só para ti... Amo-te meu anjo, tenho saudades...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"Mamã, eu sou a cozinheira, tá bem?"


Ali está ela, entretida nos meio dos tachos, talheres, pratos e afins. O jantar vai ser massa com frango, sumo de morango e uvas para a sobremesa. E é vê-la cheia de cuidados, com o avental posto, a corrigir temperos e verificar a cozedura.
A minha "maria rapaz" está a transformar-se numa menina mesmo menina... e é um verdadeiro prazer e privilégio poder vê-la crescer assim.

Loucura


‎"Este mundo está cheio de loucos e quem não os queira ver deve fechar-se e partir o espelho" (Nicolas Boileau)

E aí em casa, ainda têm espelhos?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Imaginação e rolos de papel higiénico...


Por aqui já se criaram coelhos, sapos e até membros da família. E vocês? O que fariam a partir de um simples rolo de papel higiénico?

O motivo do meu sorriso é este:


Quatro anos de pura felicidade.

Namorados I


Eu: O Rodrigo está bom?
Ela: O Rodrigo não é o meu namorado. Eu não tenho namorado, eu tenho o meu amor!
Eu: Ai sim? E então quem é o teu amor?
Ela: O Rodrigo. É ele que me dá beijinhos na boca!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ontem...



... portei-me mal...
Ontem perdi a paciência e gritei com ela...
Ontem portei-me como a pessoa que eu disse nunca seria...
Ontem assustei-me com o tão fácil que é descarregar as nossas frustrações em alguém mais fraco...
Ontem tive medo de a perder...
Ontem fui algo de que me arrependo e espero não voltar a ser...
Ontem...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"O meu mundo...

... não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"


Florbela Espanca

Começo a sentir...


... os efeitos de estar em casa há cerca de um mês. Não quero voltar aquele sítio, sombrio e frio... não quero e não posso. E o dia hoje não está a ajudar em nada. Nevoeiro e frio não são exactamente o que se recomenda a alguém que pode entrar em colapso psicológico a qualquer instante... Mas tenho de lutar contra isto, não tenho outra alternativa. Pela minha família, pela minha filha, por mim. Preciso de vencer mais esta batalha.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um Domingo com sol é ...

... ideal para uma ida ao parque infantil mesmo em frente de casa. E acabámos de vir de lá as duas. Foi bom, mesmo muito bom.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

É difícil...

... ter de lhe dizer que tem de ir para escolinha, quando ela me pede entre lágrimas "Mamã, mas eu hoje quero ficar contigo!".

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Felicidade é...

... ela chegar ao pé de mim, abraçar-me e dizer "Mamã, és tão linda."

Baby Blues

O título desde blog é o mesmo de um livro da colecção Baby Blues.


São livros fantásticos, descrevendo em tiras de cartoon a vida de um casal depois de serem pais. Quando comecei a ler estes livros nem queria acreditar no quanto a minha vida era parecida com a daqueles bonecos. E, um pouco por causa deste cartoon, percebi que a maternidade não iria ser fácil e que eu teria de ter a coragem de lidar com todos desafios (impostos pela minha nova condição de mãe) com boa disposição e muita (mas mesmo muita) paciência.

Os bebés não vêm com um livro de instruções, e temos de agir seguindo os nossos instintos. Porque se aquilo que fazemos está a resultar numa criança feliz e saudável, então é porque, mesmo no meio de todo o caos e de todas as dúvidas, estamos de facto no bom caminho.

E = mc2


Alguém deu por estas 38811 horas (mais minuto, menos minuto) passarem? Eu era capaz de jurar que tinha sido ontem o dia em que entrei no bloco e dei as boas vindas à minha Leonor...

Obrigadinho, Einstein... agora eu sei que a Teoria da Relatividade está certa, mas será que não podias ter descoberto também uma maneira de fazer o tempo passar mais devagar? É que ela está a crescer tão depressa e eu tenho medo de não conseguir acompanhar o ritmo...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Primeiro beijo? JÁ???

"Oh mãe! O Rodrigo já não é meu namorado, mas quer sempre dar-me beijinhos na boca e dançar comigo..."

E eu fico a pensar que a rapariga começa cedo... ai começa, começa...

E hoje nasceu...

... este blog. Quem quiser saber a minha história pode visitar os meus "cantinhos" antigos:

wickedgame.blogs.sapo.pt e desejandoumanjo.blogspot.com

Foi difícil o caminho até aqui, mas conquistei o sonho da minha vida: ser mãe. Ela nasceu a 30 de Agosto de 2006 e desde então tem sido uma aventura. A maternidade tem sido tudo aquilo que eu estava à espera e muito mais. A verdade é que, por mais livros que se leiam sobre o assunto, nunca estamos realmente preparados para isto. A maternidade põe-nos à prova de todas as maneiras possíveis e impossíveis... é um salto no escuro, um verdadeiro acto de fé. Não vou mentir, tenho alturas em que só me apetece sair pela porta fora e só voltar passado uma semana (e ela ainda está muito longe da adolescência...), mas não trocava isto por nada, porque ELA é o que me realiza, é o que me faz feliz. ELA é a minha vida.